PARTE 12: RUMO AO OCTOGONAL
Foi uma das maiores emoções já vividas no estádio Edmundo Feix. Dia 15/06/2008, domingo, último jogo da segunda fase, jogávamos em Venâncio contra o Pelotas precisando da vitória e torcer que outros resultados nos favorecesse. Três equipes disputavam duas vagas e a única que não dependia apenas das suas forças era a nossa, pois tínhamos que torcer pela derrota do Riograndense de Santa Maria ou do Avenida de Santa Cruz. Falei para a comissão técnica que gostaria de conversar com o grupo quinze minutos antes da palestra do Mazaropi. No horário marcado nos dirigimos todos ao vestiário e tivemos um papo que jamais esquecerei. Agradeci o esforço que todos tiveram até aquele momento, passando por situações que talvez jamais encontrem no futuro, mas que certamente serviram para o crescimento pessoal e profissional de cada um deles, fortalecêndo a todos para novos desafios. Ali se tornaram guerreiros leais a uma causa que estava acima de qualquer valor financeiro que o clube pudesse lhes proporcionar. Pedi que controlassem a ansiedade e até mesmo a curiosidade em saber sobre os outros jogos e se concentrassem apenas no nosso, respeitando o torcedor que estaria presente, jogando com garra e principalmente com alegria. Deixei claro que independente do resultado final daquele domingo, nossa missão estava completa, pois mostramos que é possível fazer mais com menos e acreditar em algo que não era palpável, mas com amizade, comprometimento, dedicação, foco voltado sempre ao objetivo final, poderíamos materializar tudo que nos propomos desde o inicio do trabalho. Particularmente não acredito em time bom, mas em grupo forte, leal e totalmente comprometido e isso nós conseguimos mostrar para aqueles atletas que estavam ali conosco pensando e andando juntos pelo mesmo caminho. É claro que queríamos muito aquela classificação, mas precisava passar essa tranqüilidade a eles. Imaginem todo grupo de jogadores sentados a minha frente com a comissão técnica ao meu lado de pé, derrepente um deles me olha e fala: “PRESIDENTE, FICA FRIO, ESTAMOS CONTIGO E VAMOS CONTINUAR POR MAIS ALGUM TEMPO JUNTOS PORQUE NÓS VAMOS PASSAR POR MAIS ESSA” e todo grupo veio me abraçar. Ao fundo tocava a música que adotamos no primeiro jogo “Nunca deixe de sonhar” do grupo KLB que traduzia o momento nosso e do clube.
Foi uma das maiores emoções já vividas no estádio Edmundo Feix. Dia 15/06/2008, domingo, último jogo da segunda fase, jogávamos em Venâncio contra o Pelotas precisando da vitória e torcer que outros resultados nos favorecesse. Três equipes disputavam duas vagas e a única que não dependia apenas das suas forças era a nossa, pois tínhamos que torcer pela derrota do Riograndense de Santa Maria ou do Avenida de Santa Cruz. Falei para a comissão técnica que gostaria de conversar com o grupo quinze minutos antes da palestra do Mazaropi. No horário marcado nos dirigimos todos ao vestiário e tivemos um papo que jamais esquecerei. Agradeci o esforço que todos tiveram até aquele momento, passando por situações que talvez jamais encontrem no futuro, mas que certamente serviram para o crescimento pessoal e profissional de cada um deles, fortalecêndo a todos para novos desafios. Ali se tornaram guerreiros leais a uma causa que estava acima de qualquer valor financeiro que o clube pudesse lhes proporcionar. Pedi que controlassem a ansiedade e até mesmo a curiosidade em saber sobre os outros jogos e se concentrassem apenas no nosso, respeitando o torcedor que estaria presente, jogando com garra e principalmente com alegria. Deixei claro que independente do resultado final daquele domingo, nossa missão estava completa, pois mostramos que é possível fazer mais com menos e acreditar em algo que não era palpável, mas com amizade, comprometimento, dedicação, foco voltado sempre ao objetivo final, poderíamos materializar tudo que nos propomos desde o inicio do trabalho. Particularmente não acredito em time bom, mas em grupo forte, leal e totalmente comprometido e isso nós conseguimos mostrar para aqueles atletas que estavam ali conosco pensando e andando juntos pelo mesmo caminho. É claro que queríamos muito aquela classificação, mas precisava passar essa tranqüilidade a eles. Imaginem todo grupo de jogadores sentados a minha frente com a comissão técnica ao meu lado de pé, derrepente um deles me olha e fala: “PRESIDENTE, FICA FRIO, ESTAMOS CONTIGO E VAMOS CONTINUAR POR MAIS ALGUM TEMPO JUNTOS PORQUE NÓS VAMOS PASSAR POR MAIS ESSA” e todo grupo veio me abraçar. Ao fundo tocava a música que adotamos no primeiro jogo “Nunca deixe de sonhar” do grupo KLB que traduzia o momento nosso e do clube.
Foto 01: Japa passando por dois adversarios;
Foto 02: Caçapava observado por Edimar.
Fotos: Rui Borgmann (Jornal Folha do Mate)