domingo, 11 de abril de 2021

Mascarás 01

Janeiro 2020 - Ministério da Saúde da Nova Zelândia "uso em massa de máscaras não era recomendada. Agosto 2020 - as autoridades cedem a pressão e seu uso torna-se obrigatório.

Junho 2020 - autoridades sanitárias da Holanda "afirmam" que seu uso  é totalmente desnecessário. Novembro 2020 - Governo Holandês comunica que uso em público seria compulsório a partir de dezembro 2020.

Por que tamanha importância? Pra responder é preciso voltar ao passado. Seu uso começou a ser empregado em situações de cirurgia em 1897 e nesse tempo era apenas uma gaze colocada sobre a boca, mas em 1940 seu uso tornou-se quase universal. Objetivo era proteger feridas cirúrgicas durante a realização de procedimentos médicos e NUNCA foram pensadas exatamente com a intensão de evitar doenças infecciosas respiratórias. 

Por intuição estudos de proteção á gotículas expelidas pelo nariz ou pela boca são capazes  de causar infecção em outras pessoas. Resultado: as máscaras se mostraram ineficazes para proteger médicos de contaminantes microscópicos estreptococos, estafilococos ou vírus da hepatite B. De um modo geral, existe uma insólita ausência de provas mostrando que seu uso seja capaz de poupar paciente ou médico de contaminações infecciosas durante procedimentos cirúrgicos. Mesmo assim, 96% dos cirurgiões utilizam máscaras durante suas operações, mas 20% deles são sinceros em admitir que fazem uso por causa da tradição e não por evidências científicas. Elas continuam sendo usadas mais por questão de hábito, crença e PERCEPÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA de como as pessoas devem se apresentar neste local. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4480558/

Em 1975, estudo clínico realizado em centros cirúrgicos mostrou que o uso de máscaras não possuía qualquer efeito sobre a contaminação geral do ambiente das salas de cirurgia. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1157412/

Em 1980, pesquisadores aplicaram microesferas de albumina humana no interior de máscaras utilizadas em 20 cirurgias. No final de cada operação coletava-se o material da ferida cirúrgica para exame microscópico. Resultado: a contaminação da ferida pelas microesferas foi detectada em todos os casos. No ano seguinte, outro estudo avaliou o não uso de máscaras durante cirurgias ao longo de 6 meses. Resultado: nenhum aumento na incidência de infecções cirúrgicas foi observado. https://europepmc.org/article/med/7379387 

Em 1989, cientistas da Universidade da Califórnia acompanharam 504 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco e verificaram que o não uso de máscaras não aumentou a incidência de infecções após a realização dos procedimentos. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/ccd.1810170306

Em 2009, após acompanhar 32 profissionais de saúde durante 77 dias consecutivos, cientistas japoneses concluíram que máscaras não eram eficazes para reduzir os sintomas de resfriados, tampouco de evitar que se pegue um resfriado. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19216002/


Do Livro: A Fraudemia - Dr Alessando Loiola