sábado, 16 de julho de 2016

ZIKA VÍRUS O QUE ELES ESCONDEM - PARTE 1

Só no Brasil?
A epidemia de microcefalia no Brasil continua um mistério para os cientistas pois, se o vírus Zika é responsável pelos danos neurológicos às crianças, por que não há uma epidemia similar nos outros países também duramente atingidos pelo vírus? 

No Brasil, a taxa de microcefalia superou a marca de 1500 casos confirmados, mas na Colômbia, um estudo envolvendo cerca de 12 mil mulheres grávidas infectadas com o vírus Zika, não identificou nenhum caso de microcefalia. Talvez haja outra razão para a epidemia no Brasil, é o que defende um novo relatório feito por cientistas do Instituto de Sistemas Complexos da Nova Inglaterra (NECSI).

Para os autores do trabalho, a inexistência de casos na Colômbia e em outros lugares afetados pelo Zika levanta sérias questões sobre a presumida ligação entre o vírus e a microcefalia, anunciada como consenso científico por alguns pesquisadores e reconhecida até mesmo pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos EUA.

O que diz estudo final:
Causalidade entre o vírus Zika e microcefalia questionada
A luz destas evidências, o NECSI defende que a causalidade entre Zika e microcefalia no Brasil, assumida pelos cientistas e pelas organizações de saúde, deve ser reconsiderada.
Uma possibilidade levantada pelos pesquisadores é o pesticida Piriproxifeno, aplicado na água potável em algumas partes do Brasil para matar larvas dos mosquitos que transmitem Zika, Dengue e Chikungunya. O Piriproxifeno é um análogo para hormônio juvenil do inseto, que reage com ácido retinoico, que é conhecido por causar microcefalia.

Mas o caso vai além de apenas o efeito desse pesticida e na próxima postagem teremos esse assunto esclarecido por evidências científicas. Esse problema está muito distante se ser resolvido porque bilhões de dólares estão em jogo, isso entre políticos americanos e as indústrias químicas (medicamentos e venenos).

Referência: http:http://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMsr1604338