quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TEMPO DE ESTUDAR

PARÁBOLA: AFIANDO O MACHADO
No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo.
- Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor.
O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver qual dos dois cortaria mais árvores.
O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho mestre.
Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante.
- Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando!
- Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu.
Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos algo a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é recompensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que dura a vida toda, é como afiar sempre o machado.


Terei um novo desafio pela frente, por isso o momento é de estudo, atualização e muita informação.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"DUELO DE TITÃS"


MAIS QUE UM FILME, UMA LIÇÃO DE VIDA

Quem trabalha com equipes e ainda não assistiu a esse filme estão alguns passos atrasado. O filme “Duelo de Titãs” mostra exatamente a nossa realidade com ameaças de preconceito, racismo, indiferenças, excesso de individualismo e luta pelo poder. Ele mostra que o trabalho em equipe é o mais importante e vem de encontro ao que defendo há muito tempo: uma equipe unida e com objetivos bem claros pode obter grandes resultados, mesmo tendo algumas limitações técnicas. Pra mim a maior estrela de um clube é sempre a equipe e vou mais longe dizendo que esse não é apenas o melhor caminho, mas sim o único. Ai vai minha sugestão aos profissionais do esporte.

sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Minha mensagem de Natal 2010:
Seguir em frente sempre, não importa o que te aconteça;
Pise firme, com passos largos, cabeça ereta e olhos atentos;
Mesmo que esteja na escuridão, logo ai existe uma luz que brilhará se manter o coração puro, a mente aberta, estender as mãos quando alguem precisar e nunca deixar de abraçar forte um amigo!

Abração a todos!

Julio Batisti e Familia.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CLUBE ANUNCIA MINHA SAIDA EM SEU BLOG

JULIO BATISTI ANUNCIA SEU DESLIGAMENTO DO EC 14 DE JULHO
JULIO DEU UM CARATER MAIS PROFISSIONAL AO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL E SUA SAIDA FOI INESPERADA

O periodo de entressafra do futebol do interior, nesta pausa entre a Copa RS e o Campeonato Gaúcho da Série B tem sido de mudanças radicais no 14 de Julho. A última informação relacionada as mudanças no futebol do clube é a saída do diretor executivo de futebol Julio Batisti. Na postagem anterior, o dirigente fez o anúncio da sua saída e para a imprensa Julio Batisti justificou uma mudança no planejamento que vinha sendo elaborado pelo clube, como a causa de seu desligamento do Leão da Fronteira. Batisti chegou ao 14 de Julho em janeiro deste ano por indicação do Presidente da FGF Francisco Novelletto, que solicitou dele assessoria ao clube na Serie B 2010. Com o final do Campeonato no primeiro semestre, Julio permaneceu no clube e acabou virando o homem forte do futebol. Ele participou ativamente do processo de reestruturação do clube, sendo o elo entre o clube e a nova gestão. Julio foi decisivo na implantação do novo processo e defendeu e ajudou em situações importantes, como a criação do conselho consultivo, conselho fiscal e virou o diretor executivo para comandar o futebol. Veio a Copa RS e ele seguiu atuando com o homem de confiança dos novos gestores, montando a equipe para a Copa Enio Costamilan, onde o clube chegou a segunda fase.
Nesta competição, Julio montou a base do time para o próximo ano e já estava atuando na busca de reforços e montagem da comissão técnica, dando sequência ao planejamento para a Série B do Gauchão 2011, quando veio a noticia do seu desligamento. Na sua despedida, o dirigente não deu maiores explicações sobre a saída do clube, apenas agradeceu a torcedores, atletas e funcionários pelo apoio ao seu trabalho que encaminhou o clube para um novo momento. Julio revelou que mais que um trabalho profissional, era identificado com o clube, onde jogou no inicio dos anos 90 e agora como dirigente e se sentida inserido no clube e na cidade. O ex-diretor, natural de Venancio Aires, tinha seu trabalho reconhecido pelos torcedores.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O CLUBE FICA

NO LIMITE MÁXIMO SEMPRE
A partir de hoje 21.12.2010 meu trabalho como Diretor Executivo de Futebol do Esporte Clube 14 de Julho, está encerrado. Comuniquei aos novos gestores e a diretoria os motivos que me levaram a tomar tal atitude, ao qual foi perfeitamente entendido e aceito. Tenho uma história bonita com esse clube como atleta profissional por duas temporadas (1990/1991). Considero-me identificado com a comunidade, com essa fanática e apaixonante torcida e admirador incondicional da instituição. No período em que defendi o leão nos anos 90, fiz muitas amizades em Livramento e fiquei satisfeito em poder rever e conviver com essas pessoas novamente. Aqui fui muito feliz como jogador. Quis o destino que retornasse ao clube nesse ano, agora em outra função, com a missão de planejar e estruturar o futebol profissional, além de auxiliar administrativamente e fazer retornar as atividades com as categorias de base. Acredito que o futebol é o coração de um clube, é o verdadeiro sentido da sua existência e isso está diretamente ligado ao torcedor que freqüenta o estádio nos dias de jogos com um único pensamento: ver seu time do coração vencer. As vitórias os enchem de orgulho e alegria. Iniciam em seus trabalhos nas segundas feiras com sorriso largo, não existem problemas em seus afazeres, pois passam em media 48 horas relembrando os gols, as jogadas, o abraço de quem está ao lado sem nunca ter visto ou conversado. Dificilmente vibro com gols e teve um dia que fui até questionado porque me mantinha frio quando todos se emocionavam após ver a bola beijar a rede do adversário. Respondi que nesse momento mágico que o futebol proporciona, o que mais me emociona é observar amigos se abraçando, casais se beijando, o repórter gritando nome do goleador e perceber por um instante breve que meu trabalho fez a diferença na vida de muitos. Ali é só alegria, o momento que aproximou ricos de pobres, jovens de idosos e todos sendo contagiados pela energia emanada do campo para as arquibancadas. Isso é o futebol.

Eu só tenho a agradecer a receptividade sempre calorosa e sincera que tive por parte dos torcedores, membros da imprensa, as nossas torcidas organizadas, diretores, enfim toda comunidade dessa maravilhosa fronteira que aprendi a amar e sinto-me filho dessa terra. Quero dizer que, enquanto estive no clube procurei dar o meu melhor, sempre trabalhando no limite máximo e talvez isso não tenha sido o suficiente para a grandeza do glorioso leão da fronteira. Mas vou de consciência limpa e tranqüila que fiz tudo que esteve ao meu alcance para que desse certo e quem sabe, um dia retornamos. Abraços aos rubros negros! Onde quer que eu esteja sentirei saudades! Fui muito feliz aqui! Feliz Natal e um ano novo de muita prosperidade!

Julio Batisti – Executivo de Futebol

INICIO DO SUCESSO DE UMA EQUIPE

INVESTIR NO TÉCNICO CERTO
A cultura do futebol brasileiro está de mãos dadas com o resultado. O técnico é ótimo com o time ganhando. Precisa ser substituído, se coleciona derrotas. E olha que não é preciso mais de 3 seguidas. Na hora de contratar, alguns dirigentes não levam em conta os benefícios que o técnico pode trazer ao clube.

Nesta postagem não vou citar nomes. Nem de clubes, nem de dirigentes e tampouco de técnicos. Especificamente referindo-se ao nosso estado os campeonatos gaúchos da série A que iniciará no mês de janeiro e B logo em seguida, em fevereiro. Todos os técnicos da A e B praticamente já estão contratados. Quais os critérios para suas contratações? Uma boa campanha pelo último clube? Os títulos conquistados? Os trabalhos realizados? Os atletas formados por ele? Sua comunicação com o torcedor e a imprensa? Ou apenas seu salário? Como o foco é investir vamos a ele.

Pagar um valor maior a um técnico que traga lucros ao clube, em relação a outro que é uma incógnita, é um fator importante e que deve ser muito bem analisado. Esse técnico que tem uma faixa salarial mais elevado poderá montar um time que suba, no caso da B; poderá trazer atletas desconhecidos, que poderão fazer um bom campeonato e lançar os da base, revelando-os. O clube também poderá apostar naquele que é uma incógnita e acontecer tudo isso. Mas é uma aposta e um risco sem volta, porque ele não tem um histórico e quase sempre nem o perfil que lhe dê esses acertos.

Nessa hora é preciso o olho clínico de dirigentes bem informados, atualizados e com muito conhecimento. Isso ajuda o clube que também investiu em um bom dirigente, que por sua vez investiu no técnico certo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

I CAN - A História de Dick e Rick Hoyt


UM BELO EXEMPLO
Zeca Camargo
História de Dick e Rick Hoyt, pai e filho que completaram juntos o Iron Man, a prova de triatlo mais difícil do planeta. Até aí tudo bem, não fosse o fato de que Rick – o filho – não poder falar ou controlar os movimentos do braço e da perna, por ter sofrido paralisia cerebral.

Se você assistir ao vídeo, não vamos ter muito o que falar. Contrariar os médicos que disseram que o filho seria um vegetal para o resto da vida e, com mais de 60 anos, completar provas duríssimas de triatlo carregando o filho na bicicleta, nadando puxando um bote e depois empurrando-o num carrinho é prova de que o ser humano pode fazer tudo o que quiser, desde que realmente deseje isso. Até porque o pai tinha mais de 40 anos, não era atleta e nem nadar sabia. Tanto que Rick conseguiu aprender a se comunicar escrevendo com a cabeça e até formou-se em educação especial na Universidade de Boston. Um tapa na cara de quem tem tudo na vida e fica inventando dificuldades e se justificando ou desistindo a cada pequena barreira que aparece. Espero que você assista ao vídeo e fique com o recado final de Dick: “Nossa mensagem é: ‘Sim, você pode’. Não há, no nosso vocabulário, a palavra ‘impossível’. Esse é o nosso lema. E nós continuaremos com ele até o fim”.